quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Fantasma Caveira

Boooooooooo...!
Vou-vos falar daquilo que eu vi hoje, a caminho da escola.
Nesse dia ia chegar atrasada às aulas por causa de uma consulta, mas isso é outra história... Continuando: Como estava atrasada, as ruas junto da escola encontravam-se desertas, visto todos os colegas já estarem em aulas. O meu pequeno relógio de pulso marcava 8h30 de uma manhã gelada.
A verdade é que é um pouco difícil explicar o que vi, pois eu nunca tinha visto alguém assim, tão feio e tão sujo!


Eu ia a caminhar na rua vazia e de repente senti alguém gritar ao meu ouvido... Boooooooooo...!
   "-Haaaaaaaaaaaa!!!!! " - gritei eu super assustada! Larguei numa correria pela rua deserta e o mais depressa que pude entrei na escola, aterrorizada corri para o pavilhão e sem parar de correr cheguei à sala onde o 5ºB já se encontrava a ter a primeira aula da manhã.
  Bom, na verdade tive que pedir muito ao professor se poderia entrar por estar atrasada.
  Expliquei que tinha chegado atrasada por causa da consulta e do monstro a quem entretanto decidi chamar "Fantasma Caveira".
  Claro que perante a minha história o meu professor - incrédulo - nem sequer me deixou entrar. Acho que o ter mencionado o "Fantasma Caveira" não ajudou muito.
  Esperei então sozinha no pátio pela aula seguinte onde aproveitei para me restabelecer do susto e pôr as minhas ideias em ordem. A seguir fui ás aulas desse dia que parecia não acabar.
Ao fim do dia saí da sala, mas não tinha ninguém à minha espera ao portão da escola, ao contrário do que era costume.
A minha mãe teve de ir a uma reunião; O meu pai teve que ir com os meus irmaõs a Lisboa marcar consulta, o meu tio, tia, avô, e avó estavam de férias no Norte. Assim, dirigi-me a pé para casa, muito sozinha.
   Caros leitores, querem adivinhar quem me apareceu de novo no caminho?
   Façam apostas! Pois é: O "Fantasma" apareceu-me de novo!
   Entrei em pânico e desatei a correr, mas quando olhei à volta... o "Fantasma" tinha desaparecido! Evaporara-se tão depressa como aparecera!
   Ao chegar a casa, a minha mãe estava á minha espera à porta do prédio. Nada lhe disse pois já sabia que nenhum adulto no seu perfeito juizo acreditaria no que me aconteceu duas vezes nesse dia.
   Depois desta experiência traumatizante, nunca mais sonhei sequer em chegar atrasada ás aulas!
   Recomendo aos meus colegas: Tenham cuidado se se atrasarem; Nas ruas desertas podem suceder encontros assustadores!

De: Inês Gonçalves.5ºB.

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